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Aproveitem as informações e coloquem em prática.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Chia... a semente do momento.

Conheça um pouco sobre a Chia que vem conquistando o mercado por ser um superalimento.



As sementes de chia são:
- Nutritivas;
- Ricas em Ómega 3;
- Ideais para celíacos;
- Antioxidantes.

Além disso, são ricas em cálcio, ferro, fósforo, selénio, potássio e magnésio. São ainda uma boa fonte de proteínas (cerca de 16g/100g), apresentando todos os aminoácidos essenciais, e de fibras solúveis e insolúveis.
A chia é considerada uma das melhores fontes de ácidos gordos ómega 3 e 6, proporcionando o rácio perfeito entre o ómega 3 e ómega 6, o que é ideal para uma alimentação saudável. O ómega 3 é um nutriente muito importante sobretudo para crianças, grávidas, estudantes ou para quem tenha uma actividade essencialmente intelectual.

Análise nutricional resumida (por 100g):

Energia: 2471 KJ / 595 Kcal
Proteínas: 16g
Hidratos de carbono: 44g
Lípidos: 31g

O fato da chia ser uma fonte riquíssima de omega 3, torna-a num alimento protetor do coração e do cérebro. A ingestão de alimentos ricos em omega 3 é muito importante para, por exemplo, prevenir problemas cardiovasculares, estados depressivos e diminuir os triglicerídeos no sangue.
As sementes de chia pertencem, tal como as de linhaça, às sementes mucilaginosas, isto é, formam um gel pectinoso incolor à superfície quando entram em contato com a água. Estas mucilagens são muito benéficas para o bom funcionamento dos intestinos.
Em casos de azia, consumir 1 colher de chá de sementes de chia dissolvidas durante alguns minutos num pouco de água, ajuda a absorver o excesso de ácido.
O consumo regular destas sementes é ainda útil para controlar a pressão arterial elevada e a diabetes.
Devido à sua riqueza nutricional e ao fato de saciarem facilmente são muito úteis para quem procura um aporte extra de energia.
E como são isentas de glúten, são uma excelente opção também para celíacos.
Todos podem beneficiar da riqueza nutritiva da chia.

Para consumir as sementes basta misturá-las, inteiras ou moídas, em  iogurtes, saladas, batidos, sopa, pratos de massa.
Moídas podem substituir uma quantidade da farinha em receitas de pão, biscoitos ou bolos.
Pode ainda misturar uma colher de sopa de sementes a 250 ml de água (aumentam cerca de 9 vezes o seu volume), deixar repousar uns minutos e beber simples, misturado com sumo de limão ou com batidos de frutas.
Pode também usar as sementes dissolvidas em água em algumas receitas como substituto do ovo.
As sementes de chia, ao contrário das de linhaça, não precisam ser cozidas ou moídas para se usufruir dos seus nutrientes, pois são facilmente digeridas.


Uma boa Tarde a todos e um ótimo final de semana. Beijosssssss!




quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Alimentação das crianças.

É comum pais no consultório preocupados com a alimentação de seus filhos devido a hábitos alimentares inadequados.
Geralmente, a diminuição do apetite se inicia a partir do final do primeiro ano de vida porque, nesta fase, ocorre desaceleração da velocidade de ganho de peso e crescimento, a qual se mantém durante a fase pré-escolar. Além disso, a criança começa a se interessar mais em descobrir o mundo ao seu redor, já que começa a andar. Por isso, a alimentação deixa de ser sua principal fonte de prazer.
A falta de apetite pode ser  fisiológica ou também patológica.
É preciso uma avaliação médica para excluir causas orgânicas para a recusa alimentar, como infecções, parasitoses, carências de vitaminas e minerais, distúrbios de deglutição, doença do refluxo gastroesofágico, alergia alimentar etc. Existem alguns sinais que podem auxiliar no diagnóstico entre falta de apetite de causa não orgânica da falta de apetite de causa orgânica. Geralmente, a criança com falta de apetite de causa não orgânica apresenta ganho de peso e estatura adequados e podem-se perceber, especialmente, práticas inadequadas dos pais para a alimentação, devido à falta de orientação e ansiedade deles em alimentar a criança, como:
- alimentar a criança à noite, enquanto ela está dormindo ou sonolenta porque ela não se alimentou direito durante o dia;
- alimentar mecanicamente, estabelecendo horários rígidos para a alimentação, sem respeitar a saciedade ou oferecendo os alimentos como se a criança fosse um objeto inanimado;
- tentar alimentar a criança constantemente, geralmente sem sucesso, independente do apetite da criança, na tentativa de fazer com que a criança aceite mais um pouco de alimento ou bebida;
- forçar a alimentação, mesmo após recusa da criança e contra a sua vontade (por exemplo: abrir a boca da criança e colocar o alimento à força);
- distração condicional, isto é, a criança só aceita a refeição se houver distração (com música, televisão, brinquedos, se estiver andando) e não demonstra interesse em se alimentar;
- prolongar a refeição por mais de 30 minutos, apesar do insucesso em alimentar a criança.
Outros fatores que podem indicar a falta de apetite de causa não orgânica são os problemas de dinâmica familiar e comportamentos inadequados da criança, como seletividade (aceitação de apenas um tipo de alimento ou alimentos de determinada cor), ânsia de vômito antes da refeição ou ao colocar o alimento na boca, e recusa ao alimento (virando a cabeça) quando este é oferecido.

Os objetivos da nutrição nestes casos onde crianças “não querem comer”seria garantir crescimento e desenvolvimento adequado; encorajar a formação de hábitos alimentares saudáveis, prevenindo doenças crônicas do adulto, a desnutrição e a instalação de um distúrbio alimentar real.
De maneira geral, os pré-escolares devem receber de 5 a 6 refeições ao dia (café da manhã, almoço, jantar e de 2 a 3 lanches), em intervalos regulares (a cada 2 a 3 horas), mas sem rigidez, isto é, respeitando os sinais de fome e saciedade da criança. Todos os grupos de alimentos devem ser oferecidos e de forma variada. Os alimentos devem ser colocados no prato em pequena quantidade, permitindo repetição por solicitação da criança. Deve-se desencorajar as refeições noturnas, a oferta de guloseimas e de sucos entre as refeições. As crianças devem se sentar à mesa, realizar as refeições junto com a família, sendo estimuladas a se alimentar sozinhas, mas sempre com supervisão. Em caso de uso de mamadeiras, estas devem ser substituídas pelo copo.

Como incentivar a criança a comer? Tenho filho e sei que é uma questão delicada pois as crianças adoram fazer milhares de coisas ao mesmo tempo. Então ela deve ser preparada para a refeição, isto é, avisá-la para ir finalizando a brincadeira ou qualquer outra atividade minutos antes da refeição e ir se “aprontando” para a refeição. Pois, se a criança está completamente envolvida com brincadeiras e é interrompida bruscamente, haverá maior resistência para sentar-se à mesa para a refeição.
Os alimentos devem ser arrumados no prato de forma agradável, podendo ser útil utilizar pratos com divisórias, para aquelas crianças que gostam de ver os alimentos separados.
Dar vida ao prato rsrs.... na minha casa o feijão vira rio, a carne peixinhos, alface são as árvores e assim a criança consegue fazer da refeição uma brincadeira saudável.
Nessa fase é comum a neofobia, isto é, resistência a experimentar novos alimentos. É importante variar a forma de oferta dos alimentos e expor a criança ao mesmo alimento de 8 a 10 vezes, em ocasiões diferentes, para que ela aprenda a consumi-los. A oferta do alimento novo no início da refeição, quando a criança está com mais fome, pode facilitar a aceitação. Enfatizar a cor, forma, aroma e textura dos alimentos para despertar o interesse da criança.

Os pais devem servir como exemplo, consumindo uma alimentação saudável e variada, pois as crianças se espelham neles.
A participação na compra e preparo dos alimentos, de forma lúdica (dar nomes aos alimentos, fazer desenhos com alimentos, ajudar a picar, adicionar ingredientes as preparações) ajuda a aumentar o interesse em consumi-los.
Se a criança recusar os novos alimentos, os pais não devem demonstrar ansiedade ou nervosismo, pois isso só gera estresse e piora a recusa alimentar. Nestas situações a criança pode estar querendo chamar a atenção dos pais, sendo necessário dar carinho e atenção em outros horários do dia.

E as chantagens... será que vai ganhar sobremesa?
Não se deve exigir que a criança coma tudo o que está no prato, mas sim, permitir que ela respeite os sinais de saciedade. Também não é recomendado insistir, fazer chantagem, pressão, punir ou prometer premiações como a sobremesa. Estas estratégias só pioram a aceitação dos alimentos em longo prazo. A sobremesa e os outros doces não devem ser supervalorizados, mas sim oferecidos eventualmente, como mais uma preparação, com limites quanto ao horário e quantidade. Os alimentos não devem ser divididos em “bons” e “ruins” ou “permitidos” e “proibidos”, pois isso só aumenta a vontade de comer aqueles alimentos que são “ruins” ou “proibidos”.
A criança deverá se alimentar em ambiente tramquilo de preferência na mesa longe da TV.
Os pais devem ser orientados quanto às características da alimentação dessa fase e devem ser tranquilizados para não supervalorizar a diminuição do apetite. Os pais devem oferecer alimentos nutritivos e variados, estabelecer rotinas e horários para a alimentação, oferecer as refeições em ambiente agradável e aceitar a variabilidade da alimentação deste período. Devem saber que as crianças têm o direito de participar na escolha dos alimentos (sempre entre opções saudáveis), de ter preferências e aversões e de decidir o quanto querem comer.
É importante orientar sobre o sentimento de culpa, principalmente entre pais que trabalham fora do lar e a incapacidade de impor limites à criança como forma de compensação às crianças.
Esconder as verduras em outros alimentos bem aceitos não é aconselhável, já que a criança não aprende a comer adequadamente. A criança precisa ver o alimento e saber o que está comendo, pois só assim, aprenderá a ter uma alimentação saudável e variada.

E os suplementos?
Na maioria dos casos, as crianças não precisam de polivitamínicos ou suplementos alimentares, já que estes não irão exercer efeito sobre o apetite e não solucionarão o problema. Geralmente, as crianças consomem os nutrientes em quantidade adequada para o ganho de peso e crescimento, quando se avalia a alimentação por períodos maiores do que apenas durante um dia. Em casos de pais muito ansiosos, os polivitamínicos ou suplementos alimentares podem funcionar como placebo, permitindo maior adesão dos pais às orientações e maior sucesso do tratamento, mas isso deve ser avaliado individualmente.


A ingestão de líquidos durante o almoço e jantar deve ser desencorajada. A criança deve tomar água nos intervalos, para não sentir sede no momento da refeição e no máximo, tomar um copo pequeno de água ou suco natural, após a refeição. Isto porque a criança pode encher o estômago de líquido e deixar de consumir os alimentos da refeição, além haver falta de estímulo para a mastigação, já que os líquidos auxiliam no processo de deglutição.


Até a próxima! ;)


fontes: google imagens
guia alimentar para crianças até 2 anos


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Gastrite...fique atento!!!

1. Quais são as causas da gastrite?


Além da gastrite bacteriana (esta é a causa principal de gastrite?)não é a principal, pode deixar assim como esta, como uma das causas (é a causa mais estudada), causada pela infecção da bactéria Helicobacter pylori, outros motivos podem levar a irritação ou inflamação da mucosa gástrica, que passa a não suportar mais um elevado conteúdo ácido. São eles:

Estresse;

Substâncias irritantes (como medicamentos);

Drogas (como a cocaína);

Fumo;

Álcool;

Substâncias corrosivas (como produtos de limpeza);

Elevados níveis de radiação (na radioterapia, por exemplo);

Algumas doenças auto-imunes;

Algumas doenças digestivas, como doença de Crohn;

Certas espécies de vírus, parasitas e outras bactérias.

2. Existe uma dieta especial para os diferentes tipos de gastrites ou todos os alimentos têm o mesmo efeito em todos os casos?

De maneira geral, a dieta segue o mesmo padrão: o fracionamento de cinco a seis refeições diárias e devem ser evitados os alimentos irritantes e estimulantes de secreção gástrica.

Portanto, nas diferentes fases da doença a dieta recebe as mesmas orientações, mas com diferentes enfoques. . Por exemplo, na gastrite aguda, a dietoterapia consiste em recuperar a mucosa gástrica. Já na gastrite crônica, a dietoterapia consiste em evitar o avanço das lesões e proteger a mucosa gástrica.

Somente em casos de gastrites crônicas com hipersecreção, a dieta deve conter um pouco mais de gorduras, que provocam uma maior liberação de enterogastrona no intestino (hormônio que inibe o peristaltismo estomacal) e, consequentemente, reduz-se a secreção e o tônus do estômago.

3. Quais alimentos ajudam a controlar os sintomas da gastrite e quais alimentos acentuam o desconforto?

Estão separados em duas listas os alimentos que contribuem para controlar os sintomas da doença e outros que devem ser evitados, pois aumentariam o desconforto. Seguem abaixo:

Alimentos que contribuem para controlar os sintomas da gastrite:

Água, chá de frutas e ervas, suco de frutas diluído;

Frutas, gelatina, mingaus;

Leite (combinado a outro alimento) e iogurte desnatado ou light;

Queijos brancos;

Carnes brancas e magras (peixe, frango, perú);

Purês, batata, mandioquinha, suflês, vegetais cozidos;

Geleias, mel, margarina light em quantidade moderada;

Sopas de vegetais e carne.

Alimentos que devem ser evitados:

Condimentos (pimenta-do-reino e a vermelha);

Álcool;

Alimentos estimulantes, como café, chá mate, chá preto, chocolate;

Temperos industrializados, como caldo de carne, maionese, molho tártaro, Extrato ou molho de tomate, molho de soja (shoyo), molho inglês, molho de salada;

Refrigerantes;

Frutas ácidas e tomate;

Carne processadas: presunto, mortadela, copa, lombo, salsicha, linguiça, salame;

Alimentos gordurosos em geral;

Goma de mascar.

Todos estes alimentos são proibidos para não aumentarem a secreção gástrica. Se necessário, faz-se uma suplementação nutricional para evitar deficiências de micronutrientes e não prejudicar a cicatrização tecidual. De qualquer maneira, é importante testar os alimentos que causam desconforto gástrico e assim retirá-los da alimentação.

4. Recomenda-se evitar somente o consumo de frutas ácidas?

Sim. As únicas frutas que devem ser evitadas são aquelas mais ácidas (como laranja, limão, mexerica, entre outras) e frutas que não estejam maduras. É importante lembrar que cada organismo reage diferentemente aos alimentos, então não existe uma lista estabelecida de frutas a serem evitadas, e sim aquelas que causem desconforto ao paciente. Deve-se evitar também a ingestão de sucos ácidos concentrados (limão, laranja). O ideal é diluí-los.

O consumo de outras frutas é recomendado, pois são de fácil digestão, ricas em fibras alimentares, ajudam a manter a hidratação e fornecem vitaminas importantes para manutenção da saúde do indivíduo.

5. Quais dicas nutricionais são importantes para estes pacientes?

Paciente com gastrite está com a mucosa gástrica fragilizada, por isso deve-se poupá-la de maiores esforços. Assim, além da dieta específica, o paciente deve se alimentar em ambientes calmos e mastigar bem o alimento antes de engolir, para facilitar a digestão.

Refeições com grandes volumes de alimentos também vão exigir trabalho extra do sistema digestório. Por isso, recomenda-se uma alimentação fracionada, em que o paciente deve comer mais vezes no dia, em menores quantidades. Esta recomendação também visa diminuir o tempo de jejum, que acidificaria o meio estomacal, aumentando as crises de gastrite. A refeição à noite deve ser leve e de fácil digestão.

Os alimentos devem ser mais abrandados, ou seja, bem cozidos e ingeridos em temperatura morna para que proporcionem uma digestão mais facilitada e recuperação da mucosa gástrica.

6. Quais alimentos possuem propriedades nutricionais especiais que podem aliviar o desconforto da gastrite?

Ovo: Estudos descrevem a importância dos ovos como fonte de uma imunoglobulina específica, a “IgY”, capaz de reduzir a inflamação gástrica causada pela bactéria H. pylori.

Brócolis e broto de brócolis: estudos demonstraram que o Sulforaphane, substância abundante nos brócolis e broto de brócolis, inibe a infecção causada pela bactéria H. pylori, devido ao potencial efeito bactericida desta substância.

Cenoura: estudos relatam relação inversa entre concentração de beta-caroteno, substância presente na cenoura, e risco de gastrite. Ou seja, a ingestão frequente de cenoura pode ajudar a minimizar os riscos de desenvolvimento de gastrite.

Água de coco: esta bebida possui propriedades antioxidantes, além de conter proteínas, gorduras e minerais, como sódio, potássio, magnésio e cálcio. Por isso, a água de coco além de ser excelente bebida hidratante, ainda protege o organismo contra a ação dos radicais livres. Estudo científico verificou diversas propriedades funcionais na associação de água de coco com caju, como prevenção do câncer, prevenção da Helicobacter pylori causadora da gastrite aguda e propriedades antioxidantes.

Iogurte: devido à fermentação, o iogurte tem fácil digestão (seis vezes mais digerível que o leite). A caseína, proteína do leite e derivados, é facilmente degradada em aminoácidos pelo suco gástrico e disponível para a absorção.

7. O que comer na hora da crise? Como obter esse alívio instantâneo?

Para alívio imediato o tratamento mais utilizado é o uso de antiácidos. O chá de espinheira-santa verdadeira, planta nativa da região do sul do Brasil, também é utilizada principalmente para o tratamento de gastrites e úlceras estomacais.

Após o alívio da dor, o paciente deve seguir com dieta específica para gastrite, conforme descrita anteriormente.

O leite não deve ser consumido nesse momento, pois produz uma sensação de alívio imediato, mas é acompanhado de um “efeito rebote” que aumenta a secreção gástrica.

;) Um forte abraço a todos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A alimentação dos pacientes portadores de insuficiência renal crônica em hemodiálise

A insuficiência renal crônica (IRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza pela perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Por isso, os pacientes com a doença devem receber algumas orientações alimentares específicas. Veja abaixo:

Proteína: para pacientes em regime crônico de hemodiálise não é obrigatória a restrição protéica. Cada paciente deve ser tratado individualmente, sendo o padrão de recomendação de proteína da dieta semelhante ao de indivíduos normais, de 1,2 g/kg de peso ideal ou desejável/dia (em manutenção) e de 1,2 a 1,4 g/kg de peso ideal ou desejável/dia (em condições de repleção). Deste valor, mais de 50% da proteína deve ser de alto valor biológico.

A maior restrição dietética desses pacientes não é necessariamente em relação à proteína ingerida através da dieta, mas sim ao teor de fósforo que está naturalmente presente nas mais comuns fontes protéicas que compõem a alimentação habitual do brasileiro, como carne, leguminosas, oleaginosas leite e derivados, entre outros. Geralmente, para esses pacientes não elevarem seu nível sangüíneo de fósforo, são utilizados medicamentos especiais, como quelantes de fósforo, sendo assim a proteína absorvida e o excesso de fósforo são eliminados.

Mas é importante lembrar que, se a ingestão protéica exceder a recomendação, o quelante de fósforo não agirá conforme esperado. Portanto, a recomendação dietética deve ser seguida e sempre monitorada por um nutricionista, assim como exames bioquímicos devem ser solicitados pelo médico para o acompanhamento do fósforo sérico. A dosagem do quelante de fósforo também deve ser revista pelo nefrologista responsável para cuidados constantes do paciente.

Calorias: quanto ao valor calórico da dieta e percentuais de gordura e carboidrato, novamente deve-se ter em mente que cada paciente é um caso diferenciado a ser estudado. O primeiro nutriente a ser calculado é a proteína, depois se completa o valor calórico da dieta com os lipídeos e carboidratos, levando em consideração que alguns dos renais crônicos podem ser diabéticos ou apresentar dislipidemias. Geralmente, quando não há diabetes ou hipertrigliceridemia, os carboidratos, tanto simples quanto complexos, são boas opções. Não se pode esquecer de priorizar as fontes lipídicas em poliinsaturados e monoinsaturados, evitando ao máximo a gordura saturada.

As calorias recomendadas são (sempre usando o peso ideal ou desejável):

- Manutenção: 30 a 35 kcal/kg/dia

- Repleção: 35 a 50 kcal/kg/dia

- Redução: 20 a 30 kcal/kg/dia

Muitos dos renais crônicos em regime prolongado de hemodiálise não são obesos, pelo contrário, alguns até apresentam desnutrição ou elevada perda de massa muscular. Portanto, a restrição calórica nem sempre é necessária.

Potássio: este eletrólito deve ser controlado através de exames de sangue e é necessária restrição alimentar das fontes que o ofereçam quando estiver aumentado. Hortaliças, leguminosas e oleaginosas apresentam elevado teor de potássio. O processo de cozimento em água promove perda significativa desse eletrólito.

Sódio: é necessária a restrição de sódio a fim de controlar a pressão arterial e evitar a ingestão de líquidos. Deve-se orientar os pacientes a usar pouco sal de adição na dieta. A recomendação é de 1 a 1,5 g de sódio/dia (o equivalente a aproximadamente 3,75 g de sal de cozinha).

Líquidos: a quantidade de líquidos permitida ao dia é prescrita levando em conta o volume residual urinário de 24 horas, adicionado de 500 ml de líquidos. Lembrando que sucos, gelatinas, gelos, caldos e sopas também devem ser considerados como líquidos, não somente a água.


Abraços e até a próximaaaa ;)

Bibliografia (s)
1. Cuppari L et al. Doenças renais. In: Cuppari L. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina - nutrição clínica no adulto. 1a ed. São Paulo: Manole. 2002. p. 167-199.
2. Martins CM, Riella MC. Nutrição e hemodiálise. In: Riella MC e Martins CM. Nutrição e o rim. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2001. p. 114-131.
3. Cabral PC, Diniz AS, Arruda IKG. Nutritional evaluation of patients on hemodialysis. Rev. Nutr. 2005;18(1):29-40. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732005000100003. Acessado em 21/03/07.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Emagreça para o verão



DESAFIO EMAGREÇA PARA O VERÃOOOOOOO


• AVALIAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL



• ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADO COM NUTRICIONISTA 


• REDUÇÃO DA GORDURA ABDOMINAL


• PERDA DE PESO


• RECEITAS SAUDÁVEIS, DIET E LIGHT



AGENDE SUA CONSULTA E CURTA ESTA ESTAÇÃO....
 “NA MEDIDA CERTA”

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pele Saudável com uma Boa Nutrição

O recurso ao botox ou gastar centenas, por vezes milhares de reais em cremes que fingem desafiar a idade não são as únicas formas de manter a sua pele com um aspecto fresco, vigoroso e saudável. Uma das estratégias mais eficazes para fortalecer a saúde da sua pele é nutrir o corpo através de uma alimentação saudável e equilibrada. As investigações demonstram que consumir certos tipos de alimentos pode ajudar a prevenir rugas, danos causados pela exposição ao sol e manter a pele hidratada. Na próxima vez que for às compras, faça também uma lista para a sua pele.


Laranja, frutos vermelhos e produtos hortícolas

A fruta e legumes que possuem pigmentação vermelha apresentam altas taxas de antioxidantes que ajudam a prevenir o enrugar precoce da pele. As batatas-doces, tomates e o melão, por exemplo, podem ajudar a manter a sua pele firme e brilhante. Acrescente mais frutas e legumes como estes à sua alimentação diária. Em vez de fazer puré de batata ou batatas cozidas com a batata regular, utilize batatas-doces com um pouco de açúcar amarelo e um pouco de manteiga. Quando fizer uma sandes ou salada para o lanche, acrescente umas fatias de tomate, e troque as batatas fritas ou salgados por fatias frescas de melão.

Citrinos

Consumir citrinos numa base diária vai ajudar a manter a sua pele hidratada, o que a longo prazo vai prevenir as rugas. A vitamina C é um antioxidante muito poderoso que pode manter o colagénio na estrutura da sua face e impedir a flacidez. Contudo, e porque a vitamina C é solúvel na água, os níveis desta vitamina que podem ser armazenados no seu corpo são reduzidos, o que significa que terá de fortalecer o seu “stock” natural diariamente. As laranjas são uma das melhores fontes de vitamina C, mas as toranjas, limões e limas são também excelentes escolhas para manter os níveis de vitamina C regulares. O colagénio começa a desaparecer a partir dos 30 anos – comece a armazenar a partir de agora!

Misture laranja ou toranja nas saladas para uma combinação saudável e fresca de Verão. Esprema uns limões, lima ou laranjas e beba revigorantes limonadas ou laranjadas. Esprema um quarto de limão por cima de peixe grelhado ou de frango para um condimento exótico. As opções são variadas, seja criativo.

Chás

Os antioxidantes conhecidos com EGCG é uma poderosa substância que pode prevenir o acne, danos causados por exposição solar e inflamações de pele. O EGCG é também conhecido por combater o cancro da pele e outros tumores. Os chás, como o chá verde, chá preto ou chá branco são as melhores formas de ingerir o EGCG, já que bastam entre quatro a seis copos de chá por dia para beneficiar dos efeitos do EGCG na sua pele. Substitua gradualmente o café diário por chá – complementarmente a ajudar a sua pele, os antioxidantes presentes no chá serão poderosos promotores de saúde para todo o organismo.

Folhas Verdes

A vitamina A, um dos nutrientes mais importantes para a saúde da pele, combate o envelhecimento precoce, a formação de escamas e a desidratação. A vitamina A é também essencial para a renovação celular e promove o crescimento de nova pele. Os espinafres e bróculos, por exemplo, são excelentes fontes de vitamina A, sejam frescos, crus, cozidos ou cozinhados a vapor, os legumes de folha verde são excelentes agentes para a saúde da pele.

Peixe

Os ácidos gordos ómega 3 encontrados no peixe, como no salmão, atum, sardinhas ou mesmo no marisco, possuem propriedades anti-inflamatórias que combatem os danos causados pela exposição prolongada ao sol. Apesar de consumir peixe ser uma excelente forma de manter a sua pele radiante e gloriosa, mantenha moderado o consumo de marisco, de modo a não ingerir demasiado mercúrio. Comer peixe duas a três vezes por semana é suficiente, especialmente se a sua dieta já contempla bastantes alimentos saudáveis para a pele.

Beijossss a todos e NÃO ESQUEÇA DA ÁGUAAAAAAAA

Alimentos que ajudam reduzir a Pressão Arterial

Farelo de trigo: Rico em fibras que dificultam a absorção do colesterol e de açúcares. É fonte de magnésio, zinco e vitaminas do complexo B, nutrientes essenciais para o relaxamento dos vasos. Sugestão de consumo: duas colheres de sopa em sucos ou frutas.
Morango: Apresenta um pigmento chamado antocianina que atua na redução do colesterol ruim (LDL) e no aumento do colesterol bom (HDL). Além disso, combate o processo inflamatório envolvido nas doenças cardiovasculares. Sugestão de consumo: cinco morangos no café da manhã ou suco natural da fruta.

Semente de abóbora: Rica em vitamina A, E, magnésio e fibras que ajudam a prevenir doenças cardiovasculares. Apresenta potássio, mineral fundamental para melhorar a elasticidade dos vasos. Sugestão de consumo: torrar a semente no forno e consumir como aperitivo.

Clara de ovo: A albumina (proteína da clara do ovo) possui ação vasodilatadora. Sugestão de consumo: uma clara de ovo cozida diariamente.

Soja: A isoflavona, substância presente na soja, melhora a circulação sanguínea, pois impede a formação de placas nas artérias. Sugestão de consumo: uma concha média como substituto do feijão ou da lentilha.

Melancia: Apresenta substância chamada l-citrulina que no corpo se transforma em outra molécula contribuindo para a formação de óxido nítrico, um gás natural que relaxa a parede dos vasos sanguíneos. Sugestão de consumo: uma fatia média de melancia 3x semana.

Lembre-se de procurar um nutricionista pois algumas pessoas além da Pressão alta apresenta alguma outra patologia que deverá ser levada em conta.

Ótima quarta-feira a todos!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quais os alimentos ricos em ferro e para que serve?

Para que serve o ferro no nosso organismo?

O ferro é fundamental para que diversas reações químicas no nosso corpo aconteçam. O oxigênio é fundamental para que o alimento possa ser transformado em energia. E o que o ferro tem a ver com isso? Ele faz parte das hemácias, e isso quer dizer que o transporte do oxigênio pode ficar comprometido na deficiência de ferro, pois a quantidade de células vermelhas presentes no sangue fica diminuída. A pessoa fica “menos vermelha”, descorada, pálida!

Como o organismo precisa levar o oxigênio continuamente para as células, quando há menos transportadores (devido à falta de ferro) o coração acelera esse transporte. O coração bate mais vezes por minuto. Pessoas com freqüência cardíaca de 70 bpm (batimentos por minuto) em repouso podem chegar facilmente a 120 bpm quando estão com deficiência pronunciada de ferro.

Outro ponto muito importante é que para retirar a energia do alimento são necessárias diversas enzimas (compostos que aceleram as reações químicas no organismo) que dependem de ferro. A deficiência de ferro reduz a produção de energia. A pessoa fica cansada, sem energia.

O ferro faz parte do funcionamento de diversas células, inclusive do cérebro. Na sua deficiência pode ocorrer redução de atenção, desânimo, tristeza, depressão, vontade de mastigar gelo, comer arroz cru, barro e tijolo. Pode haver redução do apetite.

Muito comum na deficiência de ferro é a queda de cabelo e unhas frágeis, podendo inclusive apresentar deformidades. A pele pode apresentar alterações, como fissuras nos cantos dos lábios. O sistema imunológico fica deprimido. O desenvolvimento cognitivo fica prejudicado. Há risco de parto prematuro e anormalidade no desenvolvimento cerebral do feto.

O Ferro pode ser fornecido ao organismo por alimentos de origem animal e vegetal. O ferro de origem animal é melhor aproveitado pelo organismo. São melhores fontes de ferro as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como rim e coração; Carnes de aves e de peixe; e mariscos crus. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o leite e o ovo não são fontes importantes de Ferro. Contudo, no mercado já existem os leites enriquecidos com Ferro.


Entre os alimentos de origem vegetal, destaca-se como fonte de ferro os folhosos verde-escuros (exceto espinafre), como agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo. Também existem disponíveis no mercado alimentos fortificados com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros.

A presença de ácido ascórbico, disponível em frutas cítricas, e alimentos ricos em proteínas na refeição melhora a absorção de ferro proveniente de produtos vegetais, como: brócolis, beterraba, couve-flor e outros. Por outro lado, existem alguns fatores (fosfatos, polifenóis, taninos, cálcio) que podem inibir a absorção do ferro, presentes em café, chá, mate, cereais integrais, leite e derivados.

Ressalta-se que o leite materno é considerado fator protetor contra Anemia por Deficiência de Ferro devido à alta biodisponibilidade do ferro existente. Estudos evidenciam associação de anemia em crianças que tiveram pouco tempo de aleitamento materno exclusivo, alimentação prolongada com leite de vaca e com a introdução da alimentação complementar precoce.

Ótima quarta-feira a todos!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Falta de Ferro

Saiba quais são os sintomas da falta de ferro


As perguntas abaixo, quando tiverem respostas positivas, podem indicar uma deficiência de ferro do organismo. A presença de pelo menos três dos sintomas abaixo é muito sugestiva da falta do nutriente. Mas atenção: todas as alterações descritas podem ter outros diagnósticos diferenciais que não apenas a falta de ferro. Por isso, o seu médico deve avaliar o seu quadro como um todo para fundamentar o diagnóstico.

1 Sente dificuldade de sair da cama mesmo após uma noite de sono repousante?


2 Suas unhas lascam, quebram, estão amolecidas ou com deformações?


3 Sente muito cansaço ao acordar, à tarde ou à noite, mesmo quando dorme o número de horas que precisa para descansar?


4 Os problemas que enfrenta parecem sempre enormes e você faz 'corpo mole' para resolvê-los?


5 Com o passar dos anos você sente que o seu rendimento não é mais o mesmo?


6 Sente tristeza sem causa aparente?


7 Sente dificuldade para a prática de atividade física?


8 Sente que o seu rendimento nas atividades físicas é baixo?


9 Fica doente (resfriado, dor de garganta...) com facilidade?


10 Sente tontura ou enxerga pontos luminosos ao se levantar rápido?


11 Para mulheres: os seus cabelos estão caindo mais do que deveriam cair?


Beijos a todos...

domingo, 17 de julho de 2011

Supermercado: como fazer escolhas saudáveis...

Chega de circular pelos corredores do supermercado, em dúvida, sem saber o que deve ou não entrar no seu carrinho. Agora você vai aprender quais são os alimentos essenciais para quem quer manter uma alimentação saudável e equilibrada.


- Leguminosas: Feijão, ervilha, grão-de-bico e lentilha são fontes de proteína de origem vegetal e ricas em vitaminas do complexo B, potássio, fósforo e magnésio.

Dica: A parceria feijão com arroz é perfeita em termos nutricionais. Mas para variar o cardápio, substitua por outras leguminosas, como a lentilha ou grão-de-bico cozidos.

- Ovos: Fornecem proteínas, ferro, fósforo e vitaminas.

Dica: Podem substituir a carne em algumas refeições.

- Verduras e legumes: Ricos em vitaminas, minerais e fibras, devem estar sempre presentes, seja no almoço ou no jantar.

Dica: Dê preferência a verduras e legumes da época, que, além do menor preço, apresentam maiores quantidades de nutrientes. Além disso, sempre que possível, consuma-os crus para o melhor aproveitamento das vitaminas, minerais e fibras.

- Massas e pães: Fornecem grande parte da energia que o corpo precisa, pois são fontes de carboidratos.

Dica: Prefira os produtos feitos com farinha integral, ricos em fibras.

- Carne: A de boi, de frango e de peixe fornecem proteínas, ferro, fósforo, potássio e vitaminas.

Dica: Prefira as carnes bovinas magras e intercale seu consumo com peixe e carnes de frango e de porco.

- Frutas: Devem fazer parte de todas as refeições, pois são fontes de vitaminas, minerais e fibras. Recomenda-se o consumo de ao menos três porções de frutas todos os dias.

Dica: Consuma, diariamente, pelo menos uma fruta fonte de vitamina C. Opções não faltam: laranja, goiaba, acerola, morango, manga e mamão.

- Azeite: Além de ser fonte de vitamina E, ajuda na redução do mau colesterol (LDL), por conter ômega 3.

Dica: Escolha o azeite extravirgem, menos refinado e com maior riqueza nos compostos antioxidantes.

- Leite e derivados: Iogurte, queijos e coalhadas são fontes de cálcio, importantes para o tecido ósseo e ricos em proteínas.

Dica: Prefira os queijos brancos aos amarelos, porque eles contêm menos gordura.

- Cereais: Arroz, aveia, trigo, centeio e cevada são fontes de carboidratos e energia, potássio e fósforo.

Dica: Sempre que possível, dê preferência aos cereais integrais, que contêm grande quantidade de vitaminas e fibras e atuam no bom funcionamento do intestino.

- Raízes e tubérculos: Batatas, mandioca, mandioquinha e inhame fornecem energia ao organismo.

Dica: Para variar o cardápio, esses tubérculos podem substituir o arroz ou o pão.

Fique atento! Não se deixe levar pelas propagandas e os fast foods praticidade é interessante mas, a saúde é fundamental.
Bom Domingo a todos e com essa chuvinha uma sopa ou um caldo com torradas vai bem...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cérebro de obesos funciona diferente, mostra pesquisa

Disfunção no hipotálmo abre caminho para o excesso de peso, segundo estudo

O cérebro de obesos funciona de forma diferente do cérebro de pessoas magras. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa realizada no Laboratório de Sinalização Celular (Labsincel), da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Os cientistas verificaram que o hipotálamo de pacientes obesos apresenta padrões distintos de funcionamento se comparadas às de indivíduos magros. Essa região do cérebro é a responsável pelo controle da fome e do gasto energético.



Os estudos foram conduzidos pela pesquisadora Simone van de Sande Lee e coordenados pelos professores Lício Augusto Velloso, Fernando Cendes e Li Li Min. Os resultados foram publicados na revista norte-americana.
Um dos hormônios centrais nesse processo é a leptina, produzido no tecido adiposo (gordura corporal), e responsável por levar ao Sistema Nervoso Central a informação sobre a quantidade de energia que está sendo estocada. Quando essa comunicação fica comprometida, torna-se cada vez mais difícil controlar a ingestão de alimentos e o gasto de energia.
Primeiro os cientistas estudaram camundongos e depois iniciaram os testes com pacientes com obesidade mórbida. “Testes em humanos são muito mais complicados porque não tem como abrir o cérebro para examinar. Então usamos uma ressonância magnética funcional”, contou a pesquisadora.
As imagens obtidas pelo método funcional são diferentes das disponibilizadas pela ressonância magnética convencional, que apresenta imagens estáticas. As do novo método são sequenciais e permitem um número maior de amostras. As imagens são obtidas ao longo do tempo e em diferentes momentos. É possível montar algo parecido com um filme do cérebro em atividade.
Ela explicou que o exame coleta milhares de imagens sequenciais do paciente. “Conseguimos ver como o cérebro está funcionando”. Os médicos observaram que nos obesos a região do hipotálamo funciona diferente, há uma disfunção. “Medimos a quantidade de oxigênio que passa no sangue naquela região e verificamos a atividade dos neurônios”, descreve Simone.
Segundo a cientista, a atividade no hipotálamo dos obesos não é tão intensa como nos magros. Os pesquisadores acompanharam um grupo de obesos antes e depois da cirurgia bariátrica (para redução do tamanho do estômago). “Esperamos oito meses para que perdessem bastante peso. Depois, verificamos uma melhora no padrão de função, mas ainda assim é diferente da atividade dos magros”, completa. Os médicos retiraram líquido cefalorraquidiano para avaliar. “Quem foi para a cirurgia e perdeu peso tem maior quantidade de substâncias que combatem inflamação no líquido”, conta. Segundo a estudiosa, isso é um indício de que nos obesos há inflamação na região.
O coordenador Lício Velloso acredita que o estudo é o primeiro passo na tentativa de entender se os padrões que verificamos em modelos animais também podem ser encontrados em humanos e se é possível algum tipo de reversão nesse processo inflamatório. “É o primeiro indício de que existe em humanos uma alteração funcional no hipotálamo e que, em pacientes obesos que perderam peso, isso se reverte parcialmente. É importante porque deixa claro que o alvo para se tratar a obesidade é mesmo o sistema nervoso central, o que abre novas perspectivas terapêuticas, como o desenvolvimento de novas drogas, por exemplo”, enfatiza.
Os pesquisadores selecionaram 13 pacientes com obesidade mórbida que seriam submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital de Clínicas da Unicamp e 8 indivíduos magros. Simone explica que escolheu pacientes submetidos à cirurgia bariátrica para observar possíveis modificações no padrão funcional após perdas massivas de peso.

Saiba Mais

Em 2009 as pesquisadoras da Unicamp Marciane Milanski e Juliana Contin Moraes publicaram dois artigos mostrando a influência dos ácidos graxos no funcionamento do hipotálamo de animais. Os estudos mostraram que as gorduras saturadas possuem propriedades moleculares que, ao ativar uma resposta inflamatória no hipotálamo, causam uma disfunção.
Essa disfunção abre caminho para obesidade. Isso ocorre porque, inflamado, ele perde parte de suas funções e permite que ocorra um desequilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto de energia.

Tenham um ótimo dia! Abraços!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Receitas de inverno

Olá pessoal, selecionei algumas receitinhas de caldos e sopas para subir a temperatura hehehe

Caldinho de milho verde
2 latas de milho verde escorridas

1 caixinha de creme de leite

2 e ½ xícaras de leite

Azeite, sal, salsinha

Bata o milho no liquidificador com o leite e o creme de leite, passe na peneira, despreze o bagaço. Leve ao fogo, tempere com azeite e sal, deixe no fogo até ferver, ela engrossa um pouquinho. Sirva com torradas.

Caldo de Carne com Mandioca


1 quilo de mandioca

500 gramas de carne moida ou em cubos pequenos

2 cabeça de cebola em cubos

sal e pimenta a gosto

cheiro verde a gosto


Depois da mandioca descascada e retirar o talinho, coloque para cozinhar em dois litros de água até ficar em ponto de purê para engrassar o caldo. Enquanto isso tempere a carne que preferir e frite bem, acrescente o cheiro verde e a pimenta a gosto. Mantenha pelo menos um litro de água quente para acrescentar aos poucos durante o restante do preparo da receita. Bata toda a mandioca no liquidificador e despeje junto com a carne ainda no fogo, acerte no sal e no ponto do caldo, que pode ser mais cremoso ou um pouco mais ralo com o litro de água quente.

Caldo verde português


2 batatas grandes

1 caldo de calabresa (ou galinha)

2 gomos de linguiça calabresa

1 maço de couve

2 litros de água

1 cebola

Cozinhe as batatas na água com o caldo de calabresa (ou galinha). Quando estiverem bem macias, bata no liquidificador e reserve. Numa panela grande, frite a linguiça cortada em rodelas finas, quando estiverem bem fritas (não torradas) adicione a cebola também em rodelas. Junte o creme de batatas e deixe ferver, mexendo bem. Neste momento, prove o sal, pois a calabresa é salgada e tem o caldo de calabresa também. Por último coloque a couve fatiada bem fininha, cozinhe por uns 3 minutos. Não deixe cozinhar muito a couve para que ela fique bem verdinha. Regue com um fio de azeite extra virgem e sirva a seguir.


Sopa árabe


1 quilo de músculo bovino

1 litro de iogurte natural ou coalhada fresca

1 pacotinho de hortelã seca

1 colher de (sopa) de óleo de oliva

1 colher de (sopa) de amido de milho

5 dentes de alho

Cozinhe o músculo em água (pode acrescentar um caldo de costela ou de picanha na água) até ficar bem macio. Retire a carne e desfie. Separe o caldo. Em uma panela acrescente o iogurte natural e as três xícaras do caldo de carne preparado acima. Quando aquecer, acrescente uma colher de (sopa) de amido de milho para engrossar. Adicione a carne desfiada. À parte, em uma frigideira, frite os dentes de alho amassadinhos com óleo de oliva e umas três colheres de (sopa) de hortelã seca. Acrescente esse refogado a panela com a carne e iogurte. Sirva quente.


Sopa de brócolis cremosa com croutons


Croutons:

4 fatias de pão de forma

Azeite
Sopa:

100 gramas de farinha de trigo

100 gramas de manteiga

Pimenta-do-reino em pó

½ buquê de brócolis

2 litros de leite

Sal

Croutons:

Cortar o pão de forma em cubos iguais. Espalhar em uma assadeira e regar com um pouco de azeite. Levar ao forno pré-aquecido até que fique dourado.

Sopa:

Limpar e cortar o brócolis em pedaços pequenos e reservar. Em uma panela larga, derreta a manteiga em fogo baixo e adicione a farinha. Misture em fogo baixo até virar uma pasta amarela. Adicione o leite e brócolis já cortado. Deixe o leite engrossar em fogo médio, mexendo para não queimar no fundo. Depois de engrossar, bata no liquidificador até ficar homogênea e peneire em uma outra panela. Finalize com sal e pimenta-do-reino. Sirva com os croutons.

Sopa de músculo com legumes


200 gramas de músculo picado em pedaços médios

200 gramas de mandioquinha

200 gramas de mandioca

100 gramas de cenoura

100 gramas de chuchu

200 gramas de batata

Temperos e sal a gosto

2 colheres de óleo

2 dentes de alho

Pique todos os legumes em pedaços pequenos e reserve. Em uma panela de pressão, coloque o óleo e o alho picado. Adicione o músculo, refogue bem. Coloque os legumes e a água (suficiente para cobrir). Tempere tudo como gostar. Cozinhe em pressão por 20 minutos e sirva.

Sopa de quinua real


2 xícaras de (chá) de quinua real em grãos

1 xícara de (chá) de cenoura picada

1 xícara de (chá) de chuchu picada

1 xícara de (chá) de mandioquinha

2 colheres de (sopa) de óleo

4 xícaras de (chá) de água

Sal e alho a gosto

2 cebolas

Cozinhar os grão na água com uma pitada de sal e leve a geladeira por 15 minutos para esfriar. Em uma panela com óleo refogue a cebola, o alho amassado e os legumes cortados. Adicione 2 litros de água, o sal e deixe cozinhar até que os legumes estejam macios. Adicionar quinua cozida em grão e deixar por mais cinco minutos no fogo. Sirva quente.

Sopa de Pinhão Simples


1 xícara de pinhão cru

1 envelope de caldo de carne

Algumas gotas de limão

1 litro de água

Cebola e alho

Bata os pinhões, a cebola e o alho no liqüidificador, misturando um pouco de água. Coloque os ingredientes já triturados, o caldo de carne e o limão em uma panela com o restante da água, mexendo sempre. Se o caldo ficar muito grosso, acrescente mais água.


Bom Apetite a todos! logo estarei postando as  receitinhas lights....

terça-feira, 28 de junho de 2011

Festa junina ou julina e os quitutes.

Festas juninas são sempre um convite à gula e, por isso, uma ameaça a quem está de dieta. Para piorar, os eventos coincidem com o frio. Mas não se engane. Ao contrário dos animais, que não usam roupa, o ser humano não precisa aumentar seu consumo calórico nesta época do ano.

“Em geral as pessoas gostam de consumir alimentos mais calóricos no inverno porque eles promovem
uma sensação de conforto”. Vinho quente, quentão, amendoim e canjica são alguns itens típicos que combinam com o clima, mas são bastante calóricos.

Um copo pequeno de quentão, para se ter uma ideia, tem 280 kcal.
A dica, para quem está de olho na balança, é controlar a quantidade. Para isso, nem pense em ficar de jejum para comer à vontade na festa, pois isso só aumenta o risco de você perder o controle e exagerar nas calorias. “Ao chegar no evento, veja o que há de opção e então pré-estabeleça o que você vai comer”. Outra recomendação é comer devagar, pois o cérebro leva cerca de 20 minutos para enviar o sinal de que é hora de parar.

Se você não quiser consumir calorias extras, o conselho é substituir os quitutes da festa pelo lanche da tarde. Considerando a média de calorias que uma pessoa precisa consumir por dia para não engordar,essa refeição pode ter até 300 kcal, se você é mulher, ou 375 kcal, se você é homem. Isso equivaleria a mais ou menos um copo pequeno de vinho quente e dez pinhões, ou um copo de canjica e dois pés de moloque.
Já se você não se contenta com pouco, o jeito é trocar o consumo na festa pelo jantar. Nesse caso, a recomendação é a mulher não consumir mais do que 700 kcal, e o homem, 870 kcal, o que garante uma refeição farta de quitutes.

E como esta semana está um frio danado aqui na nossa região, eu vou aproveitar para tomar um bom vinho e inovar com variados tipos de sopas.

Um abraço a todos!

terça-feira, 21 de junho de 2011

O friozinho já está aí, e agora o inverno também.

O Balão vai subindo, vai caindo a Garoa, o Céu é tão lindo e a Comida é tão boa!!! Pois é, além do Inverno, Junho traz também as delícias juninas e julinas, então o segredo é ter bom senso, sem radicalismo, no momento de desfrutar das comidas Típicas das Festas e da Estação: paçoca, pé-de-moleque, canjica, pamonha, caldinhos, bebidas e por aí vai...

Apesar de no frio o corpo pedir alimentos mais consistentes, que não as frutas e as verduras, devemos pensar na saúde, e que depois deste período a vida continua e as estações também, ou seja, Primavera. Muito cuidado para não abusar e pense sempre na moderação para não ganhar uns quilinhos e depois achar que fazendo dietas de restrição tudo estará certo para o Verão...
Em qualquer estação, o número de refeições deve ser o mesmo: três grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar) e de duas a três pequenas refeições (colação, lanche e ceia). Variar os alimentos com a safra e com as oportunidades é muito bom, não podemos nos esquecer das combinações para não causar danos à saúde.
Pense então nas composições de caldos, cremes e sopas: modere no uso das raízes e tubérculos, pois apresentam maior concentração de carboidratos que os legumes de um modo geral. Pelo jeito o inverno deste ano será rigoroso em algumas localidades do nosso País, então, experimente a nossa proposta para aquecer seu corpo sem deixar a saúde de lado.


Receitinha

Creme de cenoura com gengibre ao perfume de laranja

Ingredientes:

•50 g de manteiga sem sal

•125 g de cebola picada

•500g de cenoura picada em rodelas

•2 L de água

•15g de gengibre

•100 ml de suco de laranja

•Sal a gosto

•Azeite

Modo de Fazer:

Dourar a cebola no azeite, acrescentar a cenoura picada em rodela e refogar por 3 minutos. Adicione o gengibre e a água e deixe ferver ate cozinhar a cenoura. Bata no liquidificador ate formar um creme homogêneo e volte para a panela. Temperar com sal, deixe ferver por 5 minutos. Finalize com o suco de laranja e decore com salsinha picada.


Safra

Kiwi
Laranja Lima
Mexerica
Tangerina Poncam
Abobora
Batata Doce
Berinjela
Cará
Ervilha
Inhame
Mandioca
Brócolis
Cenoura
Almeirão
Milho Verde
Palmito
Amendoim
Canjica
Cebola
Pinhão

Aproveitem a estação e até a próxima... beijosssssssssss

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mais uma vez falaremos da carne

A malfalada carne


Até hoje a ciência não conseguiu provar que dietas ricas em gordura animal provoquem ataque cardíaco ou encurtem a duração da vida. Quem foge de um churrasco como o diabo da cruz para poupar o coração pode estar fazendo sacrifício inútil.

A política de convencer a população a cortar carne vermelha da dieta, adotada há 30 anos por diversos países, inclusive pelo Brasil, precisa ser revista. Não apenas por falta de comprovação de suas vantagens, mas pela possibilidade de causar o estrago dos tiros que saem pela culatra: contribuir para engordar a população, como os dados epidemiológicos recentes parecem demonstrar.

Depois da Segunda Guerra, os norte-americanos ficaram surpresos com a alta incidência de infartos em homens de meia-idade e em mulheres na menopausa. Qual seria a explicação para esses casos? Certamente algo que o homem moderno andava fazendo de errado, pensaram logo.

Nos anos 1960, a contracultura atribuía à vida urbana os males que afligiam a humanidade. Muitos pregavam a alimentação vegetariana (sem defensivos químicos, é claro) como essencial à saúde plena. Nessa época, a ciência já havia demonstrado que:

1) a causa do infarto é a obstrução das artérias que irrigam o músculo cardíaco (coronárias), por placas que contêm colesterol;

2) o colesterol possui duas frações: uma delas protetora, outra potencialmente perigosa: o “bom”, ou HDL, e o “mau”, ou LDL;

3) gorduras saturadas, como as contidas na carne vermelha, no leite, nos queijos e nas frituras, provocam aumento do LDL, o colesterol “ruim”. Cortá-las da dieta faz o colesterol cair. Pouco, porém, não mais do que 10%;

4) cerca de metade dos ataques cardíacos ocorrem em pessoas com colesterol normal;

5) o risco de infarto não é o mesmo em todos os países. Finlandeses e escoceses, por exemplo, correm risco maior. Por causa da gordura na dieta, concluíram todos, sem lembrar que, entre os povos do Mediterrâneo, o consumo de gordura animal aumentou nos últimos 30 anos, enquanto a mortalidade por infarto diminuiu proporcionalmente.

Na década de 1980, um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que a colestiramina, um dos primeiros medicamentos capazes de reduzir os níveis de colesterol, quando administrado a homens com LDL muito alto, reduzia em 1,6% o número de ataques cardíacos e em 0,4% a mortalidade.

Estavam reunidos os ingredientes para a confusão geral que viria em seguida: se um remédio que abaixa o colesterol reduz a prevalência de ataque cardíaco e se dieta pobre em gordura diminui pelo menos um pouco os níveis de colesterol, então cortar gordura da dieta só pode ser bom para o coração!

Parece lógico, mas não é. Para comprovar que a ação de uma droga tem efeito idêntico ao da retirada de um item da dieta, seria necessário um estudo com centenas de milhares de participantes seguidos por décadas, com rigor. Estima-se que um trabalho desses custasse US$ 1 bilhão, quantia que ninguém teve coragem de investir.

Apesar da inexistência desse estudo decisivo, as autoridades médicas americanas decidiram recomendar à população que reduzisse drasticamente o consumo de gordura animal. Se não fizesse bem para o coração, pelo menos ajudaria a emagrecer, imaginavam: a carne é mais calórica. Realmente, um grama de gordura produz nove calorias, contra quatro produzidas por um grama de açúcar ou de proteína.

A repercussão desse tema na mídia foi tão grande que o colesterol entrou para o repertório popular. Muitos países adotaram a moda americana: cortar gordura animal da dieta de todos, até de crianças pequenas! A oferta de alimentos com baixos teores gordurosos explodiu. Passados trinta anos, o que aconteceu?

Descontadas as pessoas que, por razões genéticas, apresentam LDL muito elevado e, de fato, correm um pouco mais de risco de ataque cardíaco mesmo com aumentos pequenos nesses valores – e por isso precisam comer menos gordura animal -, para as demais, a grande maioria da população, nenhum dos estudos realizados para provar que a ingestão de carne interfere na longevidade teve êxito.

Alguma coisa temos de comer, não é lógico? Se não for carne, será o quê? Como não é fácil substituir o bife do almoço por uma saladinha, sem carne atacamos pães, arroz, macarrão e doces, alimentos ricos em carboidratos, menos calóricos do que a carne, é verdade, mas devorados em quantidades muito maiores, compulsivamente muitas vezes, como se faz com bolos, sanduíches e chocolates.

O caso americano é didático: em 1980, cerca de 40% das calorias ingeridas na dieta vinham da gordura animal. Depois de 20 anos de campanha feroz contra a carne, reduziu-se esse número para 34% no ano 2000. Pela lógica, as pessoas deveriam ter emagrecido, já que cortaram um alimento altamente calórico! O que aconteceu? Em 1980, a obesidade afligia 14% dos americanos, hoje ultrapassou 22%.

Engordar piora o perfil lipídico, aumenta a probabilidade de desenvolver diabetes, de ter pressão alta e de levar vida sedentária. Esses, sim, são fatores que provocam risco de ataques cardíacos, de derrames cerebrais e de morte precoce.

Com exceção da citada minoria de pessoas com níveis muito elevados de LDL, prometer saúde e longevidade a todos os que deixarem de comer carne, sem evidência científica de que isso seja possível, é apenas um dogma. Está na hora de abandoná-lo

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artigo de Drauzio varela

terça-feira, 3 de maio de 2011

Hipertensão como cuidar!

A hipertensão arterial ou “pressão alta” é a elevação da pressão arterial para números acima dos valores considerados normais (140/90mHg). Tais valores são individuais e, por isto, somente o médico pode dar o diagnóstico.

Muitas pessoas nem sabem que tem pressão alta, o que é um grande perigo. O organismo acostuma-se com os níveis elevados de pressão, que, vão comprometendo em silêncio, órgãos como o coração, rins, cérebro e olhos.
De acordo com os estudos, a hipertensão pode estar associada com a obesidade em aproximadamente 65% das mulheres e 78% dos homens.
Além de fatores como raça, idade, sexo e hereditariedade, o excesso de gordura localizada na região abdominal, estresse, alimentação inadequada (excesso de sal principalmente), sedentarismo, fumo, também são fatores que contribuem com a elevação da pressão arterial.
Além de fatores como raça, idade, sexo e hereditariedade, excesso de gordura localizada na região abdominal, estresse, a alimentação inadequada (excesso de sal principalmente), sedentarismo, fumo, também são fatores que contribuem com a elevação da pressão arterial.
O diabetes é uma disfunção em que o sangue apresenta glicose em excesso seja por que falta do hotmônio insulina ou pela dificuldade da ação do mesmo.
O hipertenso e o diabético, assim como toda pessoa sadia, deve ter uma alimentação adequada e equilibrada, fornecendo todos os nutrientes para um bom funcionamento do organismo e com isso a redução da pressão arterial e da glicose sanguínea, respectivamente.
Dicas para hipertensos e diabéticos terem uma alimentação adequada:

01) Controlar ou manter o peso corporal em níveis adequados;

02) Frutas com menor índice glicêmico como a maçã e a pêra, de preferência com casca, são importantes para o diabético;

03) O uso de adoçantes naturais como estévia é indicado ao diabético. No caso do hipertenso, deve-se evitar os adoçantes com ciclamato e sacarina sódica;

04) A aveia é um alimento indicado ao diabético, desde que consumida com moderação;

05) Fracionar as refeições é um cuidado para ser tomado por todos, mas, principalmente pelo diabético. O nutricionista poderá orientá-lo sobre isto;

06) Reduzir a quantidade de sal. Retirar o saleiro da mesa e aproveitar o sabor natural dos alimentos;

07) Evitar embutidos, conservas, enlatados, defumados;

08) Evitar o consumo de bebida alcoólica;

09) Não usar açúcar (em caso de diabéticos);

10) Optar por carboidratos integrais (arroz, macarrão, pão);

11) Dar preferência a alimentos assados, grelhados ou assados, evitando a fritura;

12) Ler sempre o rótulo dos alimentos industrializados evitando sódio e cloreto de sódio;

13) Utilizar ricos em potássio, por serem natriuréticos como: inhame, feijão preto, abóbora, cenoura,mamão, espinafre, maracujá, laranja;

14) Incluir também alimentos rico em magnésio por serem vasodilatadores como amêndoas, pão integral, nozes, couve, gérmen de trigo;

15) Evitar bebidas estimulantes como chá-preto, refrigerantes a base de cola, capuccino, café, chá mate;

16) Comer em horários regulares e beber muita água, mas nunca durante as refeições, esperando pelo menos 30 minutos depois ou tomando 30 minutos antes;

17) Fazer uso de temperos naturais para tornar os alimentos mais saborosos: salsa, cebolinha, coentro, alecrim, sálvia, manjerição, louro;

18) Consumir o leite desnatado, queijos brancos, margarina light, requeijão light, cream cheese ligth e seus derivados;

19) Pessoas com hipertensão arterial, também podem ter uma boa alimentação, e uma vida normal. Não esquecendo que os medicamentos em vários casos são essenciais para manutenção da pressão em patamares normais. Por isto, o controle médico regular é fundamental.
As consultas regulares ao nutricionista são muito importantes, porque este profissional é capaz de determinar as quantidades exatas dos alimentos de cada grupo que cada individuo deve comer. O diabético e o hipertenso que seguem a dieta prescrita tem menor chance de apresentarem as complicações tardias.




Um abraço apertado e até a próxima gente... beijossss

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Diga não à Obesidade

Sabe-se que a obesidade é causada por uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, sendo o meio ambiente o fator principal de ativação ou inativação desses genes. Ou seja, você pode até ter propensão genética para desenvolver Diabetes ou Hipertensão, por exemplo, mas se seu estilo de vida for saudável, você consegue dimiuir muito as chances de desenvolver estas doenças.

A obesidade geralmente ocorre em membros da mesma família, sugerindo a causa genética. Porém, familiares normalmente compartilham de hábitos de dieta e estilo de vida semelhantes, o que também contribui para a obesidade. Assim, fica difícil separar os fatores genéticos dos hábitos alimentares e do estilo de vida.

A globalização trouxe um estilo de vida pouco saudável aos países em desenvolvimento. As pessoas desses países aumentaram muito o consumo de bebidas adoçadas, óleos vegetais e alimentos de origem animal, se tornaram mais sedentárias e mais expostas a um maior nível de estresse físico e emocional. Todos eses fatores em conjunto exercem forte influência no desenvolvimento da obesidade, especialmente naqueles indíviduos que possuem propensão genética para a doença. Nesse sentido, cada vez mais tem-se dado atenção ao impacto do meio ambiente no desenvolvimento das doenças metabólicas como obesidade, diabetes, câncer, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Observa-se no Brasil, uma redução dos índices de desnutrição e um aumento da prevalência de obesidade, que vem acompanhada de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão. Uma pesquisa realizada em 2002 e 2003 também mostrou que os brasileiros aumentaram o consumo de açúcar e diminuiram as frutas e hortaliças da dieta.

Não podemos esquecer, ainda, que as indústrias têm aumentado cada vez mais o investimento em marketing, tornando as propagandas cada vez mais sofisticadas e atraentes, principalmente de alimentos voltados para as crianças. Muitas vezes, esses alimentos têm baixo valor nutricional e vêm atrelados a fatores que seduzem as crianças, como brinquedos e adesivos.

As intervenções de mudança no estilo de vida, aliando uma alimentação mais saudável à prática de atividade física e ao controle do estresse, compõem uma das condutas mais adotadas para a redução do peso corporal. Porém, não são raros os casos de pacientes que não respondem satisfatoriamente a essas intervenções.

Abaixo estão sugestões práticas para impulsionar a perda de peso. Junto com a reeducação alimentar orientada por um nutricionista, o sucesso na redução do peso corporal será mais evidente.

•Sempre que possível dê preferência aos alimentos orgânicos para minimizar a exposição a pesticidas, herbicidas, hormônios e antibióticos;

•Beba água filtrada;

•Evite o consumo de gordura trans, alimentos processados e refinados, sal, cafeína, carnes gordurosas e álcool;

•Beba de 6 a 8 copos de água por dia;

•Ingerir uma boa quantidade de fibras diariamente, como leguminosas, grãos integrais, frutas, vegetais, oleaginosas e sementes;

•Ingerir vegatais crucíferos: agrião, brócolis, couve, couve-flor, nabo, repolho, rúcula;

•Ingerir alho, chá verde, romã, limão, alcachofra, própolis, cúrcuma, alecrim, coentro;

•Sempre que possível tomar suco de frutas e vegetais com cenoura, beterraba, coentro, aipo, salsa e gengibre;

•Chás destoxificantes, como: gengibre, alcaçuz, canela.

Mas não se esqueça de que é mais fácil perder 2 quilos do que perder 10 quilos. Então aproveite enquando é cedo para mudar seu estilo de vida!

Abraços....

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dengue: cuidados para recuperar o organismo

Bom dia, os casos de Dengue estão aumentando gradativamente no estado do Paraná e também nos demais estados.
A dengue é uma virose, ou seja, uma doença causada por um vírus (Flaviviridae) transmitido por meio da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes aegypti. A doença pode se manifestar de duas formas: a dengue clássica, cujos sintomas são mais brandos e a hemorrágica, forma mais grave da doença. Em ambos os casos, a pessoa deve buscar ajuda médica imediata quando os sintomas começam a se manifestar. São eles: febre alta, dores de cabeça, nas costas e articulações e dores na região atrás dos olhos.


Para o caso de dengue hemorrágica, forma menos comum da doença, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento com perdas de sangue e choque circulatório.

Para o caso da dengue clássica, os sintomas são tratados com alguns medicamentos orientados pelo médico e recomenda-se repouso, alimentação equilibrada e a ingestão de muito líquido.

COMO DEVE SER A ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE COM DENGUE
 
A melhor alimentação para enfrentar a virose e como manter o organismo bem hidratado, evitando quedas de pressão e a evolução da doença para a sua forma hemorrágica, embora outros fatores possam estar envolvidos nesse processo. De acordo com o Ministério da Saúde, a suscetibilidade em relação à dengue hemorrágica não está totalmente esclarecida.
- A dieta deve ser leve e de fácil digestão e absorção, uma vez que os pacientes apresentam mudança em sua flora intestinal, com o crescimento de organismos patogênicos, devido ao estado febril;
- Uma boa alimentação à base de frutas e hortaliças variadas e carnes magras é imprescindível para aumentar a resistência imunológica e manter o organismo nutrido;

- O consumo de alimentos ricos em ferro (carne vermelha magra, por exemplo), além de frutas e sucos ricos em vitamina C (acerola, laranja, limão etc) são importantes para aumentar a absorção de ferro pelo organismo, caso o doente esteja com um quadro de anemia;

- Hidratação é fundamental: além do soro aplicado ambulatorialmente, é preciso beber muita água para hidratar o corpo e fazer repouso. Recomendam-se também a ingestão regular de soro caseiro, sucos de frutas, chás em geral e água de coco;

- Pessoas sem apetite devem ser estimuladas a ingerir muito líquido e consumir pequenas porções de alimentos a cada 2 a 3 horas.

- Também existem complementos alimentares enriquecidos com vitaminas e minerais que podem ajudar esses doentes a recuperar o estado nutricional que se encontra debilitado. Esses complementos podem ser dissolvidos em leite, caldos, sucos etc, e geralmente são muito bem aceitos por pessoas sem apetite.

FIQUE DE OLHO NA SUA CASA, NAS CASAS PRÓXIMAS OU EM QUALQUER LUGAR ONDE POSSA TER FOCO DE DENGUE.

Tenham todos um excelente final de semana sem dengue hahaha...

Abraços!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sinetrol

Olá pessoal,

Hoje vou falar sobre o sinetrol um extrato patenteado de frutas alimentícias cítricas (laranja vermelha, toranja e citrus) e extrato de guaraná.
Muitas pessoas tem me perguntado sobre este novo produto que apareceu no mercado para auxiliar no processo de emagrecimento e  perda de medidas.
Esta combinação sinérgica oferece uma alternativa para a perda de peso e aumento do desempenho físico, e como todo outro composto usado para uma perda de peso saudável e sem riscos de voltar a ganhar novamente alguns kilos extras, o paciente deverá passar por uma avaliação nutricional, seguir um plano alimentar adequado fazendo uma reeducação alimentar e o sinetrol entraria como um auxílio para a redução de medidas.
O estudo feito com o sinetrol excluiu portadores de doenças cardiovasculares, diabéticos, renais e hepaticos, fumantes e pessoas que ingerem algum tipo de medicamento.
Os participantes participaram de um programa de atividade física além dos cuidados com alimentação.

Sinetrol®, mostrou uma atividade lipolítica potente ao aumentar os níveis do AMPc de duas formas

específicas:
Inibindo a Catecol-metil transferase.
Inibibindo a fosfodiesterase.A lipólise


A Lipólise.
O mecanismo de quebra de gordura (conhecido como lipólise) resulta na hidrólise da gordura armazenada de nosso organismo (triglicerídeos) a glicerol e ácidos
graxos livres (AGL
Este mecanismo é regulado por uma variedade de hormônios lipolíticos tais como: a adrenalina e noradrenalina chamadas “catecolaminas”. Acredita-se que o primeiro passo destes hormônios lipolíticos seja mediado pelo AMPc em cascata.
Os hormônios lipolíticos ativam a ciclase adenilato por meio dos receptores Beta 3 resultando em aumento na síntese de AMPc, levando a ativação do hormônio sensível a lipase (HSL), resultando na hidrólise dos
triglicerídeos armazenados a glicerol e ácidos graxos livres (AGL).


Mecanismo de ação de Sinetrol®

A primeira pesquisa preliminar sugere que o Sinetrol® estimula a lipólise dos adipócitos ao aumentar os níveis do AMPc de três formas específicas:
1) Inibição da Catecol-metil transferase, que bloqueia a atividade hormonal lipolítica

2) Estímulo dos receptores Beta-3

3) Inibição da fosfodiesterase que degrada o AMPc em uma forma inativa

Eu particularmente ainda não testei, mas, prometo que farei um teste e postarei os resultados para vocês.

Um grande abraço a todos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Alimentação na depressão

Existem várias causas que podem acarretar um estado depressivo como  isolamento, rejeição, perda, situações desagradáveis, exaqueca.

Em geral os depressivos têm tendência a comer produtos doces refinados (bolos, sorvetes, bolachas recheadas, chocolates, pasteis.) Estes alimentos são muito pobres  em valor nutritivo, especialmente em vitaminas do complexo B, tão necessárias para o funcionamento normal do sistema nervoso. Há neles também uma certa preferência  por embutidos e gordurosos, que prejudicam tanto o sistema nervoso como o o bom funcionamento intestinal. Isso pode se tornar um ciclo vicioso, agravando a enfermidade.

Sugiro as seguintes substituições

- Doces, bombons, bolachas por: frutas doces frescas ou secas.

- Embutidos e gordurosos: castanhas, nozes, bolachas integrais, azeite extra virgem.

Faça uma dieta rica em vitaminas do complexo B, C, Ferro, Folatos e Magnésio.

Tenha uma dieta laxante alguns remédios causam obstipação intestinal.

Uma alimentação equilibrada, porém, é importante para manter o organismo com todos os nutrientes essenciais a vida proporcionando maior disposição e alegria.

Dê adeus a ansiedade, depressão e ao cansaço. Coloque em sua dieta alimentos que têm o poder de estimular o bom funcionamento do sistema nervoso, acabar com a irritação e espantar a tristeza.

ALFACE:

Ótima para amenizar a irritação. O talo tem lactucina, substância que funciona como calmante. Use e abuse, inclusive no preparo de sucos desintoxicantes, nas saladas cruas e nos chás terapêuticos.

BANANA:

De acordo com recentes pesquisas, entre pessoas que sofrem de depressão, muitas se sentiram melhor após uma dieta rica em bananas. Isto porque a banana contém triptofano, um tipo de proteína que o organismo converte em serotonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, de modo geral, aumentar a sensação de bem estar.

A banana também dá o maior pique porque possui vitamina B6, que produz energia.

ESPINAFRE:

A verdura contém potássio e ácido fólico, que juntos podem prevenir a depressão.

PEIXES:

Entre as carnes poderia estar dando preferência as delícias que vêm do mar. Elas têm zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo o cansaço e a ansiedade.

JABUTICABA:

Nessa frutinha encontramos vitaminas do complexo B que agem como antidepressivos.

OVOS:

Os nutrientes dos ovos que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas o complexo B), ácido fólico e acetilcolina. A carência deles pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória. Dois ovos por semana é uma porção bastante saudável.

UVA:

Essa fruta tem boa dose de vitaminas do complexo B, que ajudam no funcionamento do sistema nervoso. A vitamina C e os flavonóides da uva são antioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol. Além disso, é energética. Use também nos sucos desintoxicantes e nas saladas verdes.

Alguns estudiosos e nós acreditamos que a alimentação tem efetivamente uma participação importante para evitar a depressão. Além do que já foi dito anteriormente sobre alguns alimentos, vão aqui algumas dicas que poderão estar colaborando para diminuir sintomas e auxiliar no combate a Depressão.

* Diminuição da ingestão de açúcares

* Evite cafeína

* Use e abuse das frutas e verduras

* Prefira alimentos que contenham baixos teores de gordura (Um estudo feito durante 5 anos nos Estados Unidos, mostrou que homens e mulheres que seguiram uma dieta de 20 a 30% de calorias relacionadas à gordura, apresentaram não só uma diminuição de colesterol, como também uma diminuição da depressão)

* Evite alimentos industrializados

VIVA COM MAIS SAÚDE